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O prefeito de Chernihiv, no norte da Ucrânia, informou nesta sexta-feira (1º) que um bombardeio russo destruiu o departamento de oncologia de um hospital especializado da cidade. "Algumas bombas atingiram diretamente o hospital regional, e um dos prédios do hospital, na verdade a unidade oncológica, foi completamente destruída", disse o prefeito Vladyslav Atroshenko à emissora CNN.
O político ucraniano divulgou ainda que pelo menos três pessoas ficaram gravemente feridas.
Na entrevista, Atroshenko ressaltou que toda a região está sem água e energia elétrica e corre o risco de ficar sem comida e suprimentos médicos dentro de uma semana. "No momento, estamos passando por uma catástrofe humanitária total", alertou.
O hospital oncológico é mais um centro médico afetado pela guerra russa na Ucrânia. No início de março, uma maternidade em Mariupol também foi atingida por bombardeios russos. Moscou, porém, nega o ataque.
Hoje, o governador de Chernihiv, Viacheslav Chaus, anunciou que as forças russas estão se retirando da região, mas ainda não a deixaram completamente. "Ataques aéreos e com mísseis são possíveis na região, ninguém exclui isso", acrescentou ele em uma mensagem de vídeo, publicada pelo jornal "The Guardian".
De acordo com Chaus, as forças ucranianas estão entrando e protegendo os assentamentos anteriormente mantidos pelos russos. No entanto, não baixaram a guarda porque as tropas russas ainda estão "em nossa terra".
Odessa -
Nesta tarde, o chefe da administração estadual regional de Odessa, Maxim Marchenko, disse que a Rússia atingiu a região com três mísseis balísticos, provocando vítimas.
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